A 2ª Cimeira do Comércio & Clima – convocada por uma rede de parceiros que representam mais de 6 milhões de empresas em todo o mundo – apela aos governos para que as ações sobre o clima sejam rápidas e que a ratificação do Acordo de Paris aconteça o quanto antes.

A Secretária de Estado da Energia e Alterações Climáticas do Reino Unido, Amber Rudd MP, disse “As alterações climáticas não deixaram de ser uma ameaça. Continuam a ser um dos riscos a longo prazo mais sérios para a nossa segurança económica e nacional […] como investidores e empresários, podem confiar que continuaremos comprometidos com a criação de uma infraestrutura baixa em carbono segura e sustentável, adequada para o Século 21.”

Esta reunião anual de empresas globais e líderes políticos dedicada à ação climática decorreu ao longo dos dias 28 e 29 de junho em Londres, para abordar de que forma as empresas podem e devem continuar a ter um papel proativo na redução da emissão de gases e na criação de uma economia climática resiliente. Aqueles que estão a liderar o caminho já estão a colocar a ação climática no centro da sua estratégia empresarial e a colher os benefícios económicos que daí advêm.

Alcançar os objetivos do Acordo de Paris vai requerer uma grande alteração no investimento, passando dos tradicionais sistemas energéticos baseados nos combustíveis fósseis para modelos de negócio mais inteligentes, de baixo carbono e mais limpos. Para assegurar o cumprimento do objetivo de manter a temperatura global abaixo dos 2º C, garantindo ao mesmo tempo a minimização da disrupção económica, esta mudança tem de se verificar de imediato.

Durante a Cimeira foram ouvidas várias empresas de todo o mundo, pedindo aos governos que atuem o quanto antes e que trabalhem em parceria com as empresas para alcançar a estrutura política global necessária.

A Câmara de Comércio Internacional (ICC) liderou, ao longo da última tarde, o Plenário sobre Comércio Internacional. O comércio e as alterações climáticas têm uma relação indissociável e, como tal, muito próxima. Na Cimeira ouviu-se líderes empresariais e formuladores de políticas a falar sobre as prioridades de políticas de comércio exigidas sob a perspetiva climática, dirigindo a ação necessária a um nível multilateral, bem como o possível papel dos acordos bilaterais e regionais.

O Secretário-Geral da ICC, John Danilovich, afirmou: “Mercados abertos são a melhor ferramenta para reforçar o bem-estar global e possibilitar a ação climática.”

Veja aqui o vídeo do Secretário-Geral da ICC na Cimeira.

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