A menos de duas semanas para a Conferência sobre as alterações climáticas das Nações Unidas (COP21) e a conclusão do G20 no passado fim-de-semana, a Câmara de Comércio Internacional (ICC) pede o envolvimento da sua rede, distribuída por mais de 130 países, para defender o acordo climático com o compromisso das empresas para abordar todos esses desafios.
“A ICC sublinhou a necessidade do G20 revelar liderança e colaboração com o sector privado para enfrentar de forma inédita os desafios ambientais”, disse Kersten-Karl Bath, Presidente da Comissão de Ambiente & Energia da ICC.
Espera-se que o investimento energético seja o maior entre as restantes áreas ao longo das próximas décadas, envolvendo entre 1 a 2 triliões USD por ano - sendo fundamental o compromisso do sector privado.
Como representante das empresas na UNFCCC, a ICC defende um acordo climático global ambicioso que pede às empresas para acelerarem o processo de redução de emissões e criarem resiliência climática.
A convite do Ministro de Negócios Estrangeiros Francês, Laurent Fabius, o secretário-geral da ICC, John Danilovich, falou acerca das empresas e indústrias na reunião que antecedeu o COP em Paris, no passado sábado:
“As empresas já estão a inovar desenvolvendo as soluções tecnológicas, organizacionais e financeiras necessárias para reduzir as emissões de gases de estufa e para se adaptarem a padrões de alterações climáticas. Mas para aumentar a escala destas soluções é preciso reforçar a colaboração entre as empresas e, mais do que isso, entre os sectores público e privado.”
Danilovich liderou uma delegação empresarial na Cimeira do G20 em Antália, Turquia, naquilo que foi um importante estágio para o COP21.
Representando a delegação da ICC nas últimas negociações da UNFCCC em Bonn, Alemanha, no passado mês de Outubro, Andrea Bacher, ICC Policy Executive disse:
“As empresas são um elemento chave na implementação de soluções climáticas e devem ser ancoradas no acordo do COP21 de forma a serem capazes de impulsionar a perícia, experiência e inovação no sector privado.”
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