A Organização Mundial de Empresas

ICC saúda a entrada em vigor do Acordo de Paris

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A Câmara de Comércio Internacional (ICC) recebeu a boa notícia da entrada em vigor do Acordo de Paris sobre as Alterações Climáticas – o acordo climático internacional mais abrangente e complexo alguma vez negociado.

Ao abrigo da Convenção “United Nations Framework Convention on Climate Change” (UNFCCC), 97 estados ratificaram o Acordo dirigido a 69% das emissões mundiais de gases com efeito de estufa. No dia 5 de outubro de 2016, atingiu-se o prazo limite para a entrada em vigor deste Acordo, sendo o momentum político para a ação climática.

Comentando a entrada em vigor do Acordo, o Secretário-Geral da ICC, John Danilovich, disse: “É um momento histórico que reúne os esforços globais de governos, empresas e sociedade civil para abordar as ameaças das alterações climáticas – um dos maiores desafios do nosso tempo.”

A ICC representa as empresas nas conversações climáticas das Nações Unidas e tem sido central nas Conferências Climáticas das Nações Unidas, incluindo na Conferência Climática de Paris (COP21) em dezembro de 2015.

A futura implementação do Acordo de Paris deve ser clarificada na Conferência COP22 através da definição de regras que conduzam ao investimento em soluções climáticas por parte das empresas”, disse Danilovich.

Paris Agreement 2016

Com vista ao COP22, a ICC realçou quatro áreas de ação prioritária para potenciar uma rápida implementação do Acordo de Paris:

  • Reforçar a transparência desenvolvendo regras comuns do Acordo de Paris para medir, reportar e confirmar o comprometimento.
  • Estabelecer mecanismos de mercado e outros sinais de preços de Gases de Efeito de Estufa, em conjunto com as empresas para alcançar a redução de emissões, preservar um espaço de margem e manter os mercados e o comércio abertos.
  • Apoiar a inovação ao desenvolver novas competências e garantir a capacidade de resposta aos desafios das alterações climáticas.
  • Reforçar o compromisso das empresas, idealmente criando uma função reconhecida para as empresas no âmbito do processo da UNFCCC para apoiar o diálogo político, as parcerias e as ações empresariais.

Com a política adequada e as estruturas de mercado adequadas, as empresas de todos os sectores continuarão a fazer significativos investimentos de transformação para uma economia de baixo carbono, resiliente e inclusiva. É essencial que o COP22 dê resultados que apoiem o sector privado e que vá ao encontro dos desafios climáticos”, concluiu Danilovich.

Consulte o Press-Release.

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